O efeito do álcool

          Dentro de nosso organismo, o álcool possui um efeito sedativo que age diretamente no sistema nervoso autônomo, (que controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura, digestão e o equilíbrio das funções de todo o corpo), provocando relaxamento nos músculos. 
A ação depressiva do álcool no cérebro e no sistema nervoso central reduz a capacidade mental e física diminuindo a habilidade para a realização de tarefas mais complexas como, por exemplo, conduzir um veículo. Por isso às pessoas embriagadas falam de forma tão lenta e confusa ou, até mesmo, caem no sono quando bebem além da conta.
crédito: Bruna Serur
Segundo a Psicóloga Fátima Pereira a ingestão do álcool não é algo tão simples. “Uma parcela do álcool introduzida no organismo é absorvida pela mucosa da boca. A grande maioria, porém, é absorvida pelo estômago e intestino delgado, e daí vai para a circulação sanguínea. Aproximadamente 90% do álcool é absorvido em 1 (uma) hora. O processo de absorção do álcool é relativamente rápido (90% em uma hora). Porém o mesmo não ocorre com a eliminação, que demora de 6 (seis) a 8 (oito) horas e é feita através do fígado (90%), da respiração (8%) e da transpiração (2%)”, afirma.
É comum ouvir dizer que é a ingestão do álcool em doses determinadas não altera os efeitos psicológicos. Essa afirmação é falsa, pois às vezes o indivíduo ingere uma pequena dose que o efeito é idêntico a ingestão de uma grande dosagem alcoólica. Logo, em quantidades determinadas, o indivíduo é afetado de formas diferentes em diversas oportunidades.

Em pequenas doses, a influência da bebida alcoólica geralmente pode ser um pouco estimulante pelo fato de relaxar a tensão diária e de fazer com que as pessoas se sintam mais abertas com os outros. Independente de algumas pessoas se tornarem mais irritadas ou alegres, em geral, quando bebem ninguém pode prever com precisão seus comportamentos. O que a grande maioria das pessoas que bebem não sabem, é que o maior problema com o álcool são os efeitos psicológicos causados.
A bebida alcoólica pode interferir drasticamente no funcionamento da memória, fato que ocorre frequentemente com pessoas que bebem exageradamente por um longo período de tempo. Esta interferência faz com que as pessoas dominadas por este vício percam completamente sua capacidade de armazenar suas memórias recentes. Esta condição é conhecida como síndrome de Korsakoff, e pode ser muito perturbadora. 
crédito: Bruna Serur
Além disso, o álcool também prejudica a capacidade de julgamento, ou seja, independente da pessoa ter bebido muito ou pouco, ela apresentará falhas em sua coordenação motora que geralmente não apresentaria se estivesse sóbria; contudo, ela terá a sensação de que nada lhe sai do controle. 
        O álcool pode causar dependência, e essa necessidade é conhecida como alcoolismo que se caracteriza por uma obsessão gradativa pela bebida que se instala lentamente no indivíduo até, nos últimos estágios, dominá-lo inteiramente.



Depoimento de Jovens sobre o álcool:

Jovenseoalcool by inebriandose

Fonte: Psicóloga Fátima Pereira

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